A efetivação da cidadania exige não só um estado de direito, como também um convívio social regido pelos princípios democráticos. Para isso, é necessário que, além dos governantes, cada cidadão e cada cidadã adote esses princípios e oriente sua atuação social e seu comportamento pessoal por eles. Entretanto, embora os discursos afirmem a necessidade de manter uma postura ética1 em todas as atividades sociais, a prática revela valores diferentes, muitas vezes contra d i t ó r i o s com os defendidos nesses discursos. Há discursos e práticas justas, mas há também a ideologia de levar vantagem em tudo, a busca e a aceitação de privilégios. Há a preocupação com a cooperação e a solidariedade, mas também o individualismo e a ambição desmedida. Há uma grande preocupação com a preservação dos recursos e dos ambientes planetários, mas também uma enorme resistência das pessoas em mudar hábitos que geram desperdícios, poluição e agressões ao meio ambiente. Existe o discurso da igualdade e do respeito, mas também a desigualdade, a discriminação e o preconceito. É muito comum ver uma pessoa que protesta contra a violência na sociedade apresentar condutas violentas no trânsito ou no ambiente de trabalho. O campo ético é, portanto, um campo polêmico, pois, ainda que todos concordem com os princípios que orientam a democracia e os direitos dos cidadãos e das cidadãs, na prática estamos longe deles e há situações em que é difícil saber como efetivá-los.
Por esse motivo, a preocupação com a ética deve ter um lugar muito importante nas propostas educativas escolares: são os princípios éticos da vida em sociedade que devem orientar o trabalho educativo, desde o ensino dos conteúdos curriculares até as relações entre as pessoas no dia-a-dia da escola, inclusive com a família dos estudantes.
Nossa sociedade vive momentos preocupantes, não só em função do que acontece no Brasil, mas também no mundo: guerras, violência, desrespeito aos direitos humanos, discriminação, intolerância, corrupção, abuso de drogas, Aids, gravidez indesejada, drásticas transformações no mundo do trabalho e tantos outros problemas, cujo enfrentamento exige clareza dos valores que devem orientar as ações de cada cidadão e cidadã em direção à democracia e aos direitos de cidadania. Mais do que nunca, é preciso recuperar os princípios éticos na formação das novas gerações, para alimentar a esperança de que a humanidade possa, em um futuro próximo, superar esses grandes problemas e construir uma sociedade verdadeiramente justa e democrática. A educação para a cidadania pauta-se necessariamente por princípios éticos democráticos que se realizam tanto na vida pessoal como na social.
Por esse motivo, a preocupação com a ética deve ter um lugar muito importante nas propostas educativas escolares: são os princípios éticos da vida em sociedade que devem orientar o trabalho educativo, desde o ensino dos conteúdos curriculares até as relações entre as pessoas no dia-a-dia da escola, inclusive com a família dos estudantes.
Nossa sociedade vive momentos preocupantes, não só em função do que acontece no Brasil, mas também no mundo: guerras, violência, desrespeito aos direitos humanos, discriminação, intolerância, corrupção, abuso de drogas, Aids, gravidez indesejada, drásticas transformações no mundo do trabalho e tantos outros problemas, cujo enfrentamento exige clareza dos valores que devem orientar as ações de cada cidadão e cidadã em direção à democracia e aos direitos de cidadania. Mais do que nunca, é preciso recuperar os princípios éticos na formação das novas gerações, para alimentar a esperança de que a humanidade possa, em um futuro próximo, superar esses grandes problemas e construir uma sociedade verdadeiramente justa e democrática. A educação para a cidadania pauta-se necessariamente por princípios éticos democráticos que se realizam tanto na vida pessoal como na social.
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