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sábado, 7 de agosto de 2010

Indústria das multas ou irresponsabilidade no trânsito?

Radares nunca multam os motoristas disciplinados
A mídia ocupa-se, freqüentemente, de três problemas relativos ao trânsito: os acidentes com vítimas fatais, os flagrantes de desrespeito à legislação e os veementes protestos de motoristas quanto à "indústria das multas" oriunda da instalação de inúmeros radares em avenidas e estradas.
Nunca estarei nesse último grupo, porque fui penalizada menos de dez vezes, em 34 anos de volante, e reconheci sempre que tinha mesmo transgredido alguma norma. Merecia, então, a punição do Estado, pois ela era, sobretudo, uma advertência, tal como as repreensões paternas, de que havia assumido riscos passíveis de danos, talvez irreparáveis, a mim ou a outras pessoas.
Em todas as ocasiões, fiquei constrangida e concluí que precisava ser mais cautelosa, principalmente quando estivesse com passageiros, pois suas vidas estariam em minhas mãos. Atualmente, não me preocupo com o correio, diante da remota possibilidade de receber detestáveis avisos do Detran, mas não tenho segurança para dirigir em estrada, ao presenciar procedimentos absurdos cometidos por muitos motoristas, mesmo quando estão transportando seus filhos.
Existem algumas madames arrogantes e mocinhas irreverentes que insultam guardas de trânsito e agem como se todos estivessem nas vias públicas para servi-las. Os homens constituem, entretanto, a maior parcela do contingente que não se acanha de transformar cada deslocamento dos brasileiros numa terrível aventura e, algumas vezes, em tragédia real. Esse grupo é formado pelo jovem onipotente, o senhor de 30/35 anos muito experiente em volante e manobras próprias de campeões, o empresário com pose de dono da estrada, o caminhoneiro calejado pela exposição diária ao perigo, o taxista aflito para livrar-se de seu passageiro e conseguir outro, o condutor de ônibus em extenuantes jornadas de trabalho e o lavrador com seu veículo em péssimo estado de conservação.
São todos aventureiros que desafiam as leis da física e o bom senso em ultrapassagens indevidas, velocidade incompatível com a pista e o tráfego, pressão sobre o motorista da frente, "costura" entre as diversas faixas, desprezo pela sinalização, uso de celular e muitas outras infrações com previsíveis conseqüências para ganhar alguns minutos no trajeto ou demonstrar que entendem bastante de carros, mecânica e estradas.
É lamentável perceber que eles não se consideram transgressores da lei e comprometedores da ordem social, podendo tornar-se homicidas a qualquer momento. Pelo contrário, assumem uma identidade de pessoas de bem, com autoridade suficiente para recriminar políticos corruptos, clamar contra assassinos e solicitar mais empenho do Estado para eliminar a violência que vem comprometendo severamente o bem-estar dos brasileiros. Sua incoerência é tão nítida que aceitam, plenamente, as câmeras de circuito interno em seu edifício ou em sua empresa para garantir sua vida e seu patrimônio, mas desmoralizam os radares, questionando sua legalidade quando são flagrados acima do limite estabelecido.
Essa ferramenta nunca expede, entretanto, multa para os que se mantêm dentro dos parâmetros da sinalização ou do bom senso. Motoristas disciplinados pedem, pelo contrário, mais fiscalização, porque querem assegurar seu direito de ir e vir sem qualquer sobressalto. Desejam também que isso aconteça com seus pais, seus filhos e seus amigos, pois a morte no trânsito é sempre evitável e gera um sofrimento atroz para os sobreviventes.

Chuva leve também gera risco de aquaplanagem; veja dicas de direção

Perigo é maior no caso de asfalto muito irregular ou 'liso' demais.

Risco de o carro perder contato com o solo cresce com desgaste de pneus.

A volta dos dias de chuva traz também o perigo dos acidentes de trânsito provocados pela pista mais escorregadia. As pistas molhadas facilitam, sobretudo, as colisões traseiras. A chuva, mesmo leve, também pode ocasionar perda de contato do carro com o solo, a chamada aquaplanagem. O risco é maior em caso de asfalto com muita irregularidade ou ‘liso’ demais.

“Nesse tipo de superfície, mesmo com uma chuva leve, mas que não pára, pode haver acúmulo de água”.

A 100 km/h, o atrito entre o pneu e a superfície cai pela metade. O veículo precisa de mais distância para parar".

O perigo é maior nas rodovias por causa da velocidade. “A 100 km/h, o atrito entre o pneu e a superfície cai pela metade. O veículo precisa de mais distância para parar”. A falta de manutenção também aumenta a chance de o carro perder contato com o solo. “Uma lâmina d’água de 3 ou 5 milímetros já ocasiona aquaplanagem num veículo leve. A 120 km/h, com o pneu um pouco gasto, o risco é grande.”

A formação de lâmina ou bolsão de água não é normal em um pavimento bem feito. Nem mesmo quando há chuva forte. “Nas rodovias, há uma espécie de capa sobre o asfalto, que tende a ‘jogar’ rapidamente para fora a água acumulada”. O clima de cada região exige uma adaptação do projeto da rodovia ou das ruas: “Onde chove mais, o pavimento dura menos. É preciso uma estrutura mais forte.”

Saiba como evitar a 'herança maldita' na hora de comprar um carro usado

Comprar um carro zero quilômetro requer pesquisas em série: sobre concessionárias, promoções, juros e relação custo-benefício. A aquisição de um veículo usado, no entanto, exige cuidados que vão um pouco além desses. Um automóvel que já circulou pelas ruas e estradas pode esconder problemas difíceis de captar à primeira vista, das marcas de pequenas batidas às "sequelas" de enchentes.

Em situações assim também devesse tomar cuidado com as adulterações no hodômetro de mais de 30 mil quilômetros que podem ser percebidas pelos pneus e pelo pedal da embreagem. De acordo com especialistas, o pedal da embreagem tem validade entre 60 mil quilômetros e 70 mil quilômetros. Um pedal “cansado” é aquele que fica pesado ao colocar o pé. Também é importante testar a primeira marcha e a ré. “Se a marcha engatou sem arranhar, é um bom sinal”, explica especialistas.

Especialistas destacam também que a primeira troca de pneus acontece entre 50 mil e 60 mil quilômetros rodados. “Se o pneu estiver muito novo e o hodômetro apontar 40 mil quilômetros, fique esperto. Nessa quilometragem o pneu já deve estar gasto, mas ainda bom para usar”.

Ainda sobre o estado dos pneus, especialistas ressalta que o desgaste deve estar uniforme, principalmente dos pneus da frente. Segundo ele, se houver desgaste maior na parte externa ou na parte interna, o carro está desalinhado, o que indica problemas na suspensão. “Se passar a mão e sentir uma escadinha, também é indicação de problemas”, afirma. Tirar o estepe do porta-malas para checagem é outra medida importante. “Pode acontecer de o carro ser vendido com o estepe furado”.

O interior do carro é outro ponto que revela o tempo de uso do veículo. Apenas veículos com mais de 70 mil quilômetros rodados possuem desgastes nas alavancas de freio de mão, no couro que envolve a alavanca do câmbio e nas borrachas dos pedais — estas chegam a ficar carecas. Já os volantes apresentam desgaste com 60 mil quilômetros, devido à ação do ácido úrico encontrado no suor das mãos. Bancos abaulados também indicam o tempo de uso do carro.

Outra forma de verificar se a quilometragem é compatível com o indicado é pelo manual do carro, em que ficam registradas as revisões, ou por notas fiscais que comprovem serviços efetuados no veículo. “Peça o manual para o antigo proprietário. Lá constam todas as revisões com data e quilometragem, assim é possível ver se há proporcionalidade com a quilometragem atual do modelo”.

Como em muitos casos o manual não existe mais. “Nelas estarão a mesma relação que aparecem no manual com as revisões”, diz. “Se a pessoa não tiver o manual, nem as notas fiscais, então o jeito é verificar pneus e embreagem.

O próximo passo é identificar ruídos. Recomenda-se, que o cliente faça um test-drive com o carro e passe por buracos, para sentir rangidos na suspensão e no freio. Em relação ao motor, fique atento se há ruídos contínuos no rolamento. “Tipo o barulho de liquidificador”, exemplifica. Outro aspecto para ser verificado é se o carro tende para um lado ou para outro. “Durante a avaliação na rua, faça em silêncio, para nenhum barulho passar despercebido”, aconselha.

Batidas e enchentes
De volta à loja, pare o carro e abra o capô em um local claro. O primeiro item a ser verificado é a viga de metal que fica sobre os faróis. Se a iluminação ainda for a original, nessa parte haverá selos de fábrica. “Quando o carro bate de frente, normalmente, afeta os faróis. Quando as peças são de reposição, elas não possuem esse selo de certificação da fábrica”, explica o especialista

Em seguida, faça a vistoria do compartimento do motor e procure vazamentos de óleo e resíduos de massa de funilaria, que é um pó esbranquiçado e fino. “Se este resíduo está no compartimento do motor, significa que o carro saiu de reparo”. No mesmo local, cheque os parafusos de fixação dos para-lamas laterais, que são pintados em preto. “Quando a pessoa troca o para-lama, tira a tinta do parafuso, deixando marcas. Mas não se preocupe com risquinhos.”
É importante notar se o número do chassi está raspado e o estado de conservação do motor. “Tem carros com mais de 100 mil km que pode ser considerado semi novo de tão bem conservado”.

Para não comprar o “mico” de um carro que ficou na enchente, especialistas recomenda que se verifique o óleo. De acordo com ele, o lubrificante tem que estar marrom. “Se estiver esbranquiçado é porque entrou água de enchente no motor”, observa. Cheiro de mofo no interior do carro também é indicação de que entrou água no carro.

Cuidados extras
Os especialistas aconselham os consumidores a contratar um mecânico de confiança para fazer a vistoria do carro, caso não estejam seguros para avaliar por si mesmos. Após a compra, eles afirmam que a verificação é necessária, assim como a troca da correia dentada e do filtro de óleo. “A correia dentada é o coração do carro. Por via das dúvidas, é melhor trocar”.

Como colocar o estepe

Alguns modelos existe uma ou duas guias que ajudam a fixar a roda, ficando mais fácil apertar os parafusos ou as porcas, fazendo menos força para encaixar a roda.
Se o carro não tiver essas guias, fica mais difícil para encaixar a roda, pois ira exigir força até encaixar o primeiro parafuso.
Ao colocar os parafusos faça-os em cruz. Coloque um em cima e outro embaixo. Depois de fixados com a mão utilize a chave de roda para terminar o aperto.
Olhe a roda que está trocando de frente, quando estiver com os parafusos afrouxados a roda estará inclinada.
À medida que for apertando os parafusos ela vai ficando reta. Quando não conseguir mais, abaixe o carro e libere o macaco.
Aperte novamente quando o carro estiver com as rodas no chão, nessa parte, será necessária mais força.
Evite ficar curvado, isso pode causar danos a sua coluna. Se ficar em dúvida se a roda está ou não bem encaixada, saia com o carro em velocidade reduzida e quando avistar um posto de combustível, ou mesmo uma borracharia, peça para alguém lhe ajudar e conferir se está tudo em ordem.

Cuidado para não esquentar

No verão, e é importante ficar atento aos cuidados com o automóvel para não ficar na mão.
Somente o calor não é causador de nenhum problema especifico no veículo, mas a falta de uma manutenção adequada junta com o excesso de calor é o que pode contribuir para o surgimento de problemas.
Pois o calor potencializa os problemas mais existentes. A influencia de temperatura mais alta fica por conta apenas da oscilação de pressão nos pneus.
É muito importante uma manutenção da qualidade e quantidade de água adequada no radiador, cuidados com o freio, ventoinha e ar-condicionado.
A falta de cuidado com a água pode gerar o empenamento das válvulas do cabeçote, o que pode acarretar em sérios problemas no motor.
Verifique o fluído de freio, deve ser trocado a cada 10 mil quilômetros rodados ou anualmente, pois se ele supera o limite de aquecimento, pode gerar a perda total do sistema de frenagem.
Troque o filtro anti-pólem, além da higienização do o ar-condicionado uma vez por ano. O ideal é ligar o ar-condicionado pelo menos uma vez por semana, por dez minutos, para que os componentes de borracha como juntas, mangueiras e anéis fiquem lubrificados.
Se usar o ar frio por muito tempo, ligue o ar-quente do ar condicionado por alguns minutos para o excesso de água depositado na caixa de ar seja eliminado.

Tipos de óleo

A boa lubrificação é essencial para a longevidade do motor. É fundamental usar óleos de boa qualidade e respeitar os prazos de troca que constam no manual do proprietário. Para escolher o óleo ideal é preciso saber os significados das siglas e dos números relacionados à viscosidade e ao nível de aditivos e também os tipos de óleos disponíveis.
Segue abaixo os tipos de óleos:
MINERAIS MULTIVISCOSOS: são os mais comuns no mercado. Adequados para motores convencionais de qualquer cilindrada, têm a viscosidade adaptada à temperatura de funcionamento do motor, atingindo os principais pontos de lubrificação com eficiência mesmo no inverno, quando há maior resistência ao escoamento do lubrificante pelas galerias de óleo. Mas, com o tempo, provocam carbonização principalmente no cabeçote e nas sedes de válvula, caso não sejam usados aditivos especiais para evitar o problema.
SEMI-SINTÉTICOS: são os de base sintética e mineral, recomendados para motores mais potentes e que atingem um nível de rotação acima da média. Por terem menor quantidade de compostos de carbono mineral, provocam menos carbonização das câmaras de combustão, o que facilita a entrada e saída dos gases de admissão e escape, além de evitar problemas de batida de pino. Outra propriedade desse tipo de óleo é a de formar uma película protetora nas paredes dos cilindros, diminuindo o atrito entre as partes móveis durante a partida.
SINTÉTICOS: são os mais caros, usados nos carros das categorias mais importantes do automobilismo mundial pela curva de viscosidade constante, independentemente da temperatura de funcionamento do motor, e por não provocarem carbonização. Também podem ser usados nos modelos esportivos com alta taxa de compressão ou nos turbinados. Devem ser usados desde os primeiros quilômetros, por causa dos aditivos dispersantes, que desprendem a carbonização (o uso tardio pode entupir as galerias de óleo). O único problema em usá-los em carros convencionais é o desperdício de dinheiro.
Os óleos sintéticos não são os mais indicados para os carros 1.0, só porque estes trabalham em regime de alto giro. Para escolha do óleo, o que conta é o nível de potência e a taxa de compressão, e não a faixa de giro do motor. Portanto, carros econômicos pedem óleos também de preço mais acessível, como os minerais.

Troca de velas

O papel das velas é produzir faíscas elétricas geradas pelos eletrodos dispostos em suas extremidades.
Essas faíscas são as responsáveis pela queima da mistura oxigênio-combustível, que gera a energia necessária para o trabalho do motor e, conseqüentemente, para a movimentação do veículo.
Dificuldades na partida, falhas nas acelerações e retomadas, aumento do consumo de combustível e perda de potência podem ser alguns dos sintomas que indicam que é hora de trocar o conjunto de velas de ignição.
Vários fatores podem contribuir para o desgaste das velas. Os mais comuns são os combustíveis de procedência duvidosa ou adulterados, que encurtam a vida útil desses componentes e podem provocar, entre outros problemas, superaquecimento das peças e carbonização dos eletrodos.
Outros fatores também contribuem para a perda de eficiência das velas, como filtros de ar e combustível sujos ou válvulas injetoras com problemas de funcionamento. Esses problemas podem ocasionar um aumento do consumo de combustível e do nível de emissão de poluentes, além de gerar falhas no sistema de ignição.
Consulte o manual do fabricante do veículo ou a tabela de aplicação disponível nos canais de vendas, para verificar qual é a vela de ignição correta para o motor daquele veículo.

Lubrificação do motor

A lubrificação é vital para a saúde do motor e qualquer deficiência pode comprometer sua vida útil.
Como parte essencial da mecânica de um automóvel, a lubrificação enfrenta dois momentos críticos. O primeiro deles é a partida a frio. O segundo é o funcionamento em baixas rotações.
Nessas circunstâncias, mas principalmente na partida a frio, a bomba de óleo tem dificuldade para lubrificar de forma adequada todas as partes móveis do motor. Com o propulsor frio, o óleo ainda está totalmente depositado no cárter e muito espesso, o que dificulta sua circulação imediata por todo motor.
Já em baixas rotações, o sistema trabalha com baixa pressão, uma vez que a bomba é acionada pelo funcionamento do motor. Desse modo, a lubrificação também fica comprometida A tecnologia, enfim, pensou em uma forma de melhorar esses momentos críticos e a solução encontrada foi a adoção de uma segunda bomba de óleo, agora acionada eletricamente.
Contudo, essa inovação não pretende provocar uma revolução na engenharia dos motores, e também não vai aposentar a tradicional bomba de óleo. Essa segunda bomba funciona quando a ignição é ligada, ou seja, basta o motorista girar a chave de contato.
Feito isso, o óleo é distribuído pelo motor em um piscar de olhos. Essa agilidade impede que o motor gire sem estar lubrificado, o que minimiza o atrito e, em conseqüência, o desgaste prematuro.
A ideia não deixa de ser simples, mas foi preciso uma evolução no gerenciamento de motores para conseguir viabilizar a instalação dessa bomba adicional.
Graças à inteligência da central eletrônica do motor, que a cada dia passa a ser maior, essa bomba funciona por meio dos comandos da centralina, que gerencia não só o funcionamento da bomba elétrica, mas também sua vazão.
Outra grande vantagem dessa nova tecnologia é que a bomba tradicional pode ser de tamanho menor, o que vai melhorar o rendimento do motor, pois exigirá menor esforço mecânico.
Também não se pode esquecer de citar o próprio lubrificante, que ao sofrer menos fadiga terá sua vida prolongada.
De uma forma geral, a lubrificação inteligente vai ajudar especialmente os motores de menor capacidade cúbica, nos quais a necessidade de desempenho é sempre mais crítica.
Um motor bem lubrificado terá vida longa, além de assegurar um funcionamento mais adequado e proporcionar mais rendimento, também vai permitir uma melhoria no consumo de combustível.

O que você pode fazer pelo seu carro

Como todo equipamento, um carro exige alguns cuidados básicos para ter uma vida mais longa. Se forem bem tratados, os veículos atuais podem rodar por muitos anos sem maiores problemas. Além disso, essas medidas preventivas, além de representar economia e segurança, garantem a valorização de seu patrimônio na hora da revenda. Clique nos itens abaixo e veja algumas dicas para conservar e prologar a aparência e a vida de seu carro.


ALINHAMENTO
Junto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção.


ANTENAS
Ela ainda é um objeto visado por ladrões e vândalos. Se for do tipo telescópico, elétrica ou não, tome o cuidado de sempre recolhê-la antes de deixar o veículo. Se for do tipo rosqueado, retire e guarde dentro do carro em local que não seja visível do lado de fora. O melhor é parar sempre em um estacionamento de confiança.
BANCOS
Mesmo os revestidos de tecido sintético, que são bem mais resistentes, mancham. Vazamentos de produtos químicos, alimentos líquidos ou pastosos e barro encabeçam a lista dos maiores responsáveis pela sujeira. Para uma limpeza profunda, procure uma empresa de confiança para a lavagem. Os de plástico podem ser limpos com um pano úmido. Porém, é importante não deixar que a sujeira, ou a poeira em excesso, se acumule. Bancos revestidos de couro também necessitam de cuidados. Para limpá-los, use um pano umedecido. O couro de boa procedência é impermeável e não encharca, nem fica quebradiço com o tempo. O ideal é hidratar o couro com vaselina líquida a cada seis meses. Retire o pó e aplique a vaselina. Tire o excesso e espere três horas até o couro absorver o produto. Em regiões mais quentes e úmidas, essa manutenção deve ser feita a cada dois meses. Procure estacionar sempre à sombra, pois o sol tende a ressecar o couro, causando rachaduras irrecuperáveis em sua superfície.


CAMBAGEM
É o ajuste que determina o ângulo entre o chão e a linha vertical da roda. O controle dessa inclinação, que pode ser positivo ou negativo, influencia as características de rolamento das rodas. Um sinal de que existe problema na cambagem é o desgaste irregular dos pneus. Uma checagem nas rodas a cada 10000 quilômetros, incluindo aí o rodízio dos pneus, é indicada. Oficinas especializadas fazem a leitura da inclinação por meio de sensores eletrônicos. Havendo necessidade, o acerto é feito apertando ou soltando um jogo de parafusos no braço de suspensão da roda ou diretamente no eixo. O alinhamento e o balanceamento devem ser incluídos no ajuste para que o acerto seja realmente eficiente


CATALISADOR
É um dispositivo instalado no escapamento com a função de transformar substâncias poluentes em gases menos nocivos à atmosfera. Dependendo da qualidade do combustível utilizado, pode durar 80000 quilômetros. Porém, está sujeito a danos especialmente por estar instalado na parte inferior do veículo. Evite entrar em poças de água profundas e procure desviar de pedras maiores, que podem causar estragos. Catalisador danificado perde a eficiência, já que seus elementos internos, de cerâmica, se desfazem e não conseguem mais transformar os gases. E um novo custa bem caro.


CINTO DE SEGURANÇA
Peça fundamental para a segurança do motorista e dos passageiros e de uso obrigatório por lei. Verifique sempre se os engates e os pontos de fixação da peça estão bem conservados e presos. As tiras devem estar bem costuradas e sem folgas. Os mecanismos também devem ser constantemente lubrificados. A manutenção inclui uma limpeza regular. Um pano umedecido com um detergente suave é indicado para manter as tiras limpas.


EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Se não tiver estepe, extintor de incêndio e o triângulo de sinalização no carro, você pode ser multado, já que a legislação o obriga a tê-los. Equipamentos como macaco ou chave de roda são de apoio, mas não são obrigatórios. Porém, todos são de extrema utilidade e nunca podem faltar em um veículo. Cuide para que estejam sempre à mão e em plenas condições de uso. Estepe: Deve estar sempre calibrado e balanceado. Se precisar usá-lo e ele estiver murcho, prefira colocá-lo na parte traseira, instalando o pneu bem calibrado na frente. Extintor: Num incêndio, retire o lacre de inviolabilidade, levante a alavanca e aperte o gatilho na direção do fogo. Triângulo: Indica que um carro parado está com problemas. Deve ser colocado a uma distância de, no mínimo, 50 metros do veículo. Macaco: Atenção redobrada às instruções de uso que vêm no manual do proprietário. Macaco mal colocado pode causar acidentes. Chave de roda: A melhor é a do tipo cruzeta, que permite o uso dos pés para ajudar a soltar os parafusos da roda. Há outros itens que podem ser bastante úteis em emergências ou ocasiões imprevistas: luvas de tecido, panos para limpar as mãos e para forrar o chão (no caso de uma troca de pneu) ou os bancos e o porta-malas (quando for transportar algum objeto sujo ou molhado).


ESCAPAMENTO
Com o uso constante, sofre desgaste provocado pelos resíduos corrosivos de combustível e óleo e deve ser trocado sempre que apresentar buracos ou rachaduras, para não comprometer o bom desempenho do motor. Composto por câmaras de expansão, conversores catalíticos e tubos, é o sistema responsável por recolher e eliminar os gases queimados no processo de combustão no motor, bem como pela redução do nível de ruído produzido por seu funcionamento, graças a um silenciador interno. Ele abafa o ruído do escape. Dentro do silenciador, há tubos perfurados e defletores que desviam o fluxo do gás, reduzindo sua velocidade e a pressão. Isso diminui as vibrações e o ruído.


FARÓIS
A maioria dos motoristas não sabe, mas é necessário fazer revisões periódicas dos faróis do carro. As lâmpadas devem ser trocadas a cada dois anos, aproximadamente. Além disso, buracos e depressões nas cidades e estradas fazem com que os faróis percam a regulagem de fábrica em até três meses. Por isso, recomenda-se fazer uma revisão completa a cada noventa dias. Lembre-se: olhos ofuscados por luz alta podem demorar até meio minuto para se recuperar. Quanto maior a velocidade, maiores os riscos de acidentes.


FUSÍVEIS
São simples de trocar porque geralmente a caixa que os contém encontra-se em lugares de fácil acesso. O mais difícil é saber a que setor eles se referem. Por exemplo, se os faróis não acendem, a busca começa pelo quadro de fusíveis. Ele varia de lugar conforme o modelo do veículo. Para identificar a peça danificada, verifique um a um. Os queimados apresentam a fina lâmina interna rompida. Na dúvida, procure a informação no manual do proprietário (sempre uma leitura obrigatória), onde encontrará o esquema das posições de cada peça e seu equivalente. Em carros mais modernos, com eletrônica embarcada, a queima de fusíveis é mais rara. Em todo caso, é bom ter alguns de reserva no carro.


LATARIA
Nos carros atuais, ela já vem bem protegida de fábrica contra ferrugem e outros agentes nocivos ao metal. Também não é difícil conservar a lataria do veículo contra poeira ou barro. Contra acidentes ou vandalismo isso já é bem mais complicado. Riscos, batidas de porta em estacionamentos ou ainda pequenos amassados que aparecem por alguém ter encostado no carro acontecem com freqüência. O mais importante é não deixar o conserto para mais tarde. Isso pode significar prejuízos maiores que os da batida. Pequenos retoques, “martelinho de ouro” e outros recursos são facilmente encontrados em serviços de reparos rápidos para resolver esses problemas. Procure fazer sempre, no mínimo, dois orçamentos antes de ordenar o serviço.


LIMPADOR DE PÁRA-BRISA
É um equipamento de primeira necessidade. Seu bom funcionamento é sinônimo de segurança, em dias de neblina ou chuva. Verifique periodicamente a pressão do braço do limpador, a borracha das palhetas (se ela passa e deixa marcas no vidro, está na hora de trocá-las), bem como o jato do esguicho de água do pára-brisa.


LUZES
O bom funcionamento das luzes é fundamental em um veículo e pode evitar situações de perigo. E não só os faróis. Lanternas, piscas, luzes de freio e de ré, iluminação interna, luzes do painel, bem como a fonte de energia – a bateria –, devem ser constantemente checados para que não haja surpresas. No caso da bateria, observe se os cabos estão oxidados (geralmente há o acúmulo de um pó pastoso esbranquiçado), ou se estão frouxos ou soltos.


PINTURA
A pintura lisa ou sólida é a mais comum (e mais barata) e usa apenas pigmentos de cores. Utiliza-se laca ou esmalte para essa camada. Na pintura metálica, a tinta recebe a chamada carga de efeito, ou seja, laca acrílica e pigmentos de alumínio que deixam a superfície brilhante. A pintura perolizada leva pó de pérola e pigmento de mica (de origem mineral), que tornam as cores mais intensas. Embora a formulação das tintas tenha evoluído consideravelmente nos últimos tempos, tornando a superfície pintada mais resistente ao ataque de produtos químicos, certos cuidados devem ser tomados para mantê-la em ordem. Lave sempre que pegar poeira ou barro, após transitar em estradas de terra ou sob chuva. Não utilize querosene nem solvente. O ideal é usar um detergente bem suave, lavando e enxaguando rapidamente toda a superfície. Não deixe secar ao sol. Encerar e polir com regularidade, no mínimo a cada 90 dias, é importante para conservar a pintura e a boa aparência.


RODAS
Buracos e guias são os seus maiores inimigos. Elas amassam e entortam em choques mais fortes e só uma troca resolve o problema. Rodas em bom estado e pneus com especificação correta, devidamente calibrados, evitam desgastes, melhoram a segurança e economizam combustível. Para cada tipo de veículo, existem rodas com medidas adequadas para não prejudicar seu desempenho. Portanto, não é só a beleza que conta na hora de escolher rodas que não sejam originais de fábrica para seu carro.


TETO SOLAR
Esse equipamento exige um bom funcionamento das borrachas de vedação e lubrificação das articulações. É preciso ler o manual de cada fabricante com atenção, pois só ele contém as informações específicas para que você cuide bem do seu teto, prolongando sua vida útil. Quando o carro já sai de fábrica equipado com ele, não há problemas de desvalorização na hora da revenda. Atenção: o mesmo não acontece se o teto for colocado depois.


VIDROS
Para evitar riscos precoces, nunca ligue o limpador de pára-brisa quando o vidro estiver seco. Ele normalmente acumula poeira, óleo e outras sujeiras. Para lavar os vidros, utilize sempre muita água com detergente suave ou limpa-vidros e uma flanela macia. Não deixe que a sujeira se acumule. Eles devem estar sempre bem limpos para não prejudicar a visibilidade, principalmente, e contribuem com a boa aparência do veículo.